sábado, 27 de setembro de 2008

Sonho:



Numa floresta de macieiras ela o seguia, sua voz era como a canção do flautista e ela uma criança curiosa, macieiras, macieiras, vermelhas, azuis, roxas... maçãs, se sentia segura, atendia o chamado, trilhava com ele o caminho, pararam entre as duas últimas macieiras da floresta, ele a entregou uma maçã vermelha, um sorriso, a maçã foi guardada, como que para depois, estendeu a mão para ela, as palavras mais que mágicas estavam gravadas em seu antebraço: "Amittere non potest quis, quod suum non fuit", os dois sabiam, ali, as duvidas se esgotaram, qualquer dor desapareceu, era seguro, era certo, deram as mãos, avistaram o antigo castelo medieval de pedra, "é ali o castelo do rei" ele disse, levando-a pela mão cruzaram o foço, chegaram a frente da enorme porta, que se abriu sem o mínimo esforço, entraram juntos, e isso é tudo.


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("Então que se foda amor, que se foda, se a palavra suja não rima. Que se foda amor, que se foda. Pecado é não viver a vida. Então esquece tudo e vem, que a vida é assim, e se a gente deixar de viver, não vai dar tempo de sorrir. Vamos pegar essa estrada, e sentir o vento cantando esta música, que conhecemos mais que nós mesmos." Dance of days- Interlúdio Para Um Bar de Beira de Estrada Por 33 Anos Fora do Mapa)
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Um comentário:

gasarak disse...

a d o r e i.
ta muito bom... cata a frase no meu orkut tambem *-*