domingo, 6 de dezembro de 2009

És presença;

E, mesmo quando és ausência, és muito mais do que saudade. És vontade de ver de novo, de ver mais, de ver mais de perto, ver melhor. E tocar, de modo que, cada toque, eu tenha um pouco mais de ti em mim, para que não haja mais ausência. Te encontrar virou apenas uma questão de fechar os olhos.
Tenho confundido 'eu' com 'nós'. Mas essa confusão só me acontece porque eu tenho certeza de tudo que eu sinto. E o que eu sinto é o tal do amor. Aquele surrado, mal-falado, desacreditado e raro amor, que eu achava que não existia mais. Pois existe. E arrebata, atropela, derruba, o violento surto de felicidade causado pelo simples vislumbre do teu rosto.

Pedacinho de Chico;

"Hoje lembrando-me dela; Me vendo nos olhos dela; Sei que o que tinha de ser se deu; Porque era ela; Porque era eu"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Um pedaço de Elis

"É, só tinha de ser com você,
Havia de ser pra você,
Senão era mais uma dor,
Senão não seria o amor,
Aquele que a gente não vê,
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você.
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você."


sabe como é, não se fica noiva todo dia.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Para os perdidos no tempo;

As vezes a gente não está lá, não está presente, mais o coração está, a gente sente saudade sim, e se preocupa, mas a gente é burro e perde tempo, é besta e perde chances, de correr atrás, de demonstrar esse amor, porque os amores (mesmo os maiores) precisam de provas; "existem provas de amor, apenas provas de amor, não existe amor", acredite você ou não eu levo muita gente importante pra mim aqui dentro, e me falta fazer, me falta agir na hora de provar o valor desta pessoa na minha vida, mais eu fico sempre espreitando, olhando de longe, e as pessoas mal percebem, ou acham que eu as esqueci, esquecer, eu? como poderia esquecer da minha própria vida? não se iluda não meu camarada, que o sangue corre nas veias, nas minhas veias corre sangue de gente, não de barata.

(Então não se sintam tão mal-amados, abandonados ou esquecidos, contem comigo, mesmo que seja no desespero, lembrem da nossa história, e não se acanhem, não sejam orgulhosos, meu carinho é eterno e precisando é só chamar!)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Não desista de seus sonhos, pois na maioria das vezes eles valem mais que a própria vida, que é tçao breve e mesmo assim a gente ainda passa correndo, os sonhos estão aí para dar certo ou não, para relizar ou não, é preciso paciência, é preciso acreditar nas possibilidades, para sonhar ha de se respeitar o tempo, ha de se persistir forte diante das possiveis derrotas, tristezas e decepções, só sonha quem tem coragem, só realiza quem tem fé, fatores que andam escassos hoje em dia, sempre acreditei na vida como presente, e desde muito cedo percebi que a única maneira de aproveitarmos o pouco tempo que temos é tentando realizar as nossas loucuras, concretizar as nossas fantasias, conquistar mesmo os nossos sonhos, não tenho certeza se o impossivel existe, acho que não, acho que é desculpa de gente preguiçosa, ou acomodada como a grande maioria, pra não correr atrás daquilo que realmente faria a diferença, sonhos talvez esse seja o verdadeiro segredo das pessoas felizes, talvez os verdadeiramente felizes realizem seus sonhos, ou pelo menos em maior quantidade do que os normais, sabe os regulares? aqueles que passam a vida vendo a vida passar? que não acreditam na felicidade? ... mais tarde eu continuo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

a vida me mata;

Sofro de inércia agúda sou uma daquelas pessoas que gostaria imensamente de parar tudo, os chicotes do tempo e da dúvida estalam em minhas costas "Não Pare!" eles gritam, quero mais não posso, posso mais não devo e a confusão vai tomando conta, a bagumça vai se tornando completa, me abandono em desespero, me perco, me isolo, e, por fim, não sei mais nada de mim.

(a questão é que quando me torram muito o saco eu saio fora, quando eu não gosto eu bato o pé, e vou me embora mesmo, coisa de menina mimada, pode dizer, talvez seja, mas não tenho tolerância nenhuma a frustração, nem paciência, nem esperança, sou pessimista quando quero, e quando não gosto, por mais dificil que seja, não gosto MESMO!)

domingo, 13 de setembro de 2009

Algumas vezes quebram minhas pernas, chutam minha cara, pisam-me os dedos, eu sobrevivo, tenho sobrevivido, sou marcada SIM, mas faço valer cada uma de minhas cicatrizes.

domingo, 9 de agosto de 2009

achado;

poder dormir
poder morar
poder sair
poder chegar
poder viver
bem devagar
e depois de partir poder voltar
e dizer: este aqui é o meu lugar
e poder assistir ao entardecer
e saber que vai ver o sol raiar
e ter amor e dar amor
e receber amor até não poder mais
e sem querer nenhum poder
poder viver feliz pra se morrer em paz...

achado;

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Breve;

Quero cantar as mais belas canções de amor e cantigas de ninar, sobre estar só, eu sei, mas sobre estar junto também aprendi, ainda que não seja o bastante, ainda que existam buracos, abismos, medos, ainda que haja dor, quero gritar ao mundo que vale a pena estar vivo, que ser feliz é preciso, as pequenas coisas e como elas são importantes, as diferenças não podem ser maiores que os afetos, a vida é muito maior que tudo isso, a vida é maior que a gente, é preciso saber que a eternidade não dura quase nada, que o tempo corre, não conosco como se pensa, é preciso ajustar os ponteiros do relógio sempre.

escrito em outubro de 2008

Termo Auto-explicativo:

Dentre tantas que já fui, hoje, me confundo entre presente passado e futuro, não sei ao certo quem sou, também não quero saber, sou mesmo essa mistura: de som, cores, sentimentos, sou muito de tudo, é assim que eu gosto, assim que eu funciono, falo demais, fico triste, insisto, não consigo, gargalho, invento, sou azeda, mas sou doce quando sou doce, (muito doce até), não sei de nada, lembro, canso, como, durmo, vivo cantando, sei de tudo, faço, vou, desfaço, vivo, amo, odeio, sonho, leio, danço, me declaro, grito falo, ouço, falo, falo, falo, esqueço, escrevo.

escrito em novembro de 2008.

Escrever é preciso:


Escrevia pelo menos uma carta por dia, nunca mandava, se não era carta era crônica, se não, era narrativa, bilhete, poema, panfleto, ela escrevia todos os dias, praticava o nobre exercicio de combinar palavras para extrair o melhor resultado que elas pudessem prover, não tinha hora marcada simplismente acontecia, morria de medo do fim, das páginas em branco, do bloqueio, sabia muito bem que dia desses entre um café e duas bolachas seu talento nato e diário cessaria, -E quando não tivesse mais o que dizer? Calar assim por falta de assunto é muito sem graça, destruiria todo o seu trabalho de escritora, rapidamente se tornaria desenteressante e cairia no esquecimento, porém, queria verdade em suas palavras e para isso precisava da inspiração, inspiração esta que caso se finda-se a deixaria perdida e desolada sem uma palavrinha de consolo, silêncio................................................... testando concluiu: o silêncio lhe cortava o coração, parecia uma insuportável coexistência, como se algo lhe esmagasse, como se um pedaço de osso engasgasse em sua garganta, sinal de que ainda havia muito a ser dito, ou melhor, a ser escrito, pelo menos por enquanto.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Back to Helltown;


Fortaleza é uma cidade quente, o calor costuma mexer com o humor das pessoas, tem sempre quem prefira o frio, tem sempre quem prefira o interior à agitação das grandes cidades, eu particularmente acho que a casa da gente é onde mora o nosso coração, mas isso não precisa fazer da sua vida em qualquer outro lugar um verdadeiro inferno, Fortaleza ferve, e com ela os ânimos, o tempo acalma, enquanto isso um acordicionadozinho já vai dando aquela força.

No mais, sorria sempre, that´s all..

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Manoela Cravo e Canela:

É judiação não atualizar isso daqui, então... eu vim para dar oi, e dizer que ando sem palavras, a felicidade não tem tanto a dizer quanto a tristeza, a felicidade tem muito a sorrir, assim como o amor que é meu maior companheiro há 6 maravilhosos meses; caladissimo, ele acalma e transcende, diferente do ódio de outrora que perturbava e gritava bem alto suas coisas feias, no reino de Manu, a quem interessar possa vai tudo quase sempre muito bem obrigada, tirando umas pedrinhas no sapato e uns calinhos no pé eu encontrei meu chinelo velho e agora descanço...

"ando devagar porque ja tive pressa, e levo esse sorriso porque já chorei demais"

e pra você desacreditado da vida e do amor, tenha paciência, um dia chega, eu garanto.

sem mais delongas... uma boa vida a todos. :)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Sobre amizade e todas aquelas coisas boas;

As vezes é difícil, mas é sempre muito bom, amigos, muitos dizem que seria melhor não tê-los, eu discordo plenamente, preciso dos amigos, dos meus; meus comparsas, meus cúmplices, a metade da laranja, o chinelo velho pros meus pés cansados, e por mais que tudo mude certas coisas nunca mudam, sabe o que é amigo? - se encontre com essa pessoa anos, dias, meses depois, e veja como tudo continua maravilhoso ao lado dela, com amigo de verdade é possível transpor montanhas, caminhos impossíveis, sair do fundo do poço, encontrar paz de espírito, se encontrar, eu só queria agradecer, devotar o meu amor e carinho, e dizer que eu preciso deles pra me defender, sozinha não dou conta.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Maldito orgulho

(Ele faz vítimas todos os dias)

Desde pequenos aprendemos que tal alicerce é importante de se ter, devemos ter orgulho; do país em que nascemos, do lugar onde crescemos, dos nossos pais, da nossa família, da nossa língua, da nossa cultura, e principalmente devemos nos orgulhar da nossa própria vida, de nós mesmos,e é assim que deve ser, desde o começo, orgulho próprio, e quem não tem é que está perdendo, ou não, sei lá, eu não tenho vergonha, ou deveria dizer orgulho, eu falo quando quero, não tenho dedos, peço ajuda, digo que amo, não espero resposta, nada em troca, porque até onde vai meu pensamento, este orgulho que destroi amizades, rompe amores, afasta famílias, corrói vidas, de nada vale, tira toda a beleza da coisa, afinal orgulho era pra ser uma coisa boa, uma coisa legal de se ter, não esse sentimento mesquinho, de julgamento, de ser melhor, me encontro meio perdida nesta modernidade, cansei um pouco da alta capacidade de punição e da incapacidade de perdão e compreensão das pessoas, o orgulho anda pesando no coração de muita gente, eu honestamente, sinto muito, e acho pura bobeira fazer tanta força pra acabar tão infeliz...

segunda-feira, 16 de março de 2009

O amor;

Veja bem, meu bem, a felicidade em meus olhos, a alegria em meu rosto, e o sol no meu sorriso, hoje, aqui, dentro de mim, reside a vida, na sua forma mais pura, como ela deveria ser, cheia de som e fúria, cheia de cor e luz; vive-se aqui de fato, após tanto tempo e tanta luta, após tanto medo, enfim: a vida, finalmente o desejo de estar no mundo, finalmente o desejo de mudar o mundo, a culpa é do amor, eu sei, ele muda tudo, ele é tudo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Aforismo romantico;

Difícil mesmo é acreditar que havia vida no meu planeta antes da sua existência, apesar de tudo o amor existe, fato, e ele está em todas as coisas, nas menores possíveis; se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Ensaio para uma despedida ou algo sobre dizer adeus;

Meu talento para despedidas é diminuto, não sei ir embora, as vezes penso que há de ser esse o motivo de tanto sofrimento ao longo da vida, as pessoas simplismente vão embora, elas sempre vão, isso porque eu nunca vou , não sei deixar, sou deixada sempre, quase sempre de maneira inesperada, e isso dói, sou aquela garota ruiva de Clarice em eterno desencontro com seu Basset, sua outra metade no mundo, que sempre vai embora, como tudo é ciclo, (e este não foi quebrado até hoje), eu tenho medo , medo de que você saia numa manhã azul pra comprar cigarros e não volte nunca mais, de que um dia desses você acorde, arrume as malas, e se retire da minha vida, com ou sem despedidas, não quero que isso aconteça, não posso te perder para tal fatalismo mediocre, somos maiores que isso, você e eu, somos um, fique mais, porque não sei dizer tchau.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Eu acredito na vida como presente, nas pessoas como seres bons, a fé me escapa as vezes, mas na verdade eu acredito, e gosto disso, o vaivem da vida é infinito, assim como as possibilidades, o tudo e o nada ao mesmo tempo sempre, aquela vontade incessante de escrever e contar histórias, fazer planos e mais planos, criar cada dia mais, quase sempre pra sustentar o peso desta alma leve que possuo, quero mesmo é ser livre, tenho medo de odiar, nunca soube desaprovar nem recusar, eu sou da tribo do abraço, afagos na alma, há de se perseguir os sonhos e ser humilde com as vitórias, é preciso dar vazão aos sentimentos, é preciso respeitar o tempo, acima de tudo há de se amar a vida, e tudo que ela envolve, mesmo o sofrimento tem serventia, a existência, como coisa única, incomparável, pare um pouco e perceba as maravilhas em você, ao seu redor, bom mesmo é estar vivo, a vida apenas, sem mistificação.

Curtinho;

Juliana se apaixonou por Mauro cedo demais, aos 17 anos não pensava em outra coisa, não respirava outros ares, nem experimentava outros sabores, a ideia do infinito pesava sobre sua cabeça, linda, plausível, era realmente um prazer fazer planos, realizar sonhos, Mauro era assim como um par perfeito, não havia no mundo dois amantes como eles, a sua historia seria contada no futuro para explicar as pessoas como o amor pode dar certo, como dois seres humanos podem se completar por inteiro, Juliana tinha 17 anos, o mundo nas mãos, e sabia disso.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Pouca metafísica;

Escrever um pouco para matar o tempo. escrever sobre sonhos, o ballet da utopia nunca para, escrever verdades, escrever medos, numa tentativa frustrada de acabar com eles, palavras são armas, nem sempre brancas, todo discurso tem seu valor, por mais que o dono dele não tenha valor algum, contradições caem bem em prosa, odeio discutir, possuo aquilo que se chama preguiça, dotada de fraco poder de argumentação, é a vida, escrevo porque sim, mesmo quanto tudo está tão bem que não tenho sequer o que dizer, (como agora), porque as palavras só parecem fluir nas horas difíceis, nas horas doídas, quando é preciso me defender ou me esquivar, os dias tem dispensado as palavras, silêncio...este sim toma conta do meu mundo, já que tudo que eu quero, tudo que eu preciso, está em meus braços, ao alcance das mãos, o verbo é desnecessário, ele pode estragar a vida.