sábado, 20 de setembro de 2008

Últimos dias:


Discurso inválido, falido, meus ouvidos cansaram de escutar a mesma estória tantas vezes em tão pouco tempo, ladainha sem fim, infeliz, o inferno é a repetição e definitivamente é nele que tenho vivido, palavra nenhuma faz sentido, nada faz, o silêncio é consolo, fuga, e placebo, é o que resta de valioso, o único que parece ter bom senso, o único que não incomoda. De resto, a vida que me desculpe, mas já me decepcionei o suficiente com a raça humana para me importar com o que pensam ou não sobre o que sobra da minha vida, a alma vadia que habita este corpo é mais forte do que eu, no fim como sempre aqui está ele, magnânimo, que a tudo resiste, que traz paz e sentido, meu amante fiel, a melhor e mais rara parte de mim, verdade absoluta, certeza universal, aqui está... o silêncio.


(Ando escrevendo...tudo uma merda, insisto porque essa é minha sina, nada vale a pena ser dito)

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