sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pare;


Parei, tô bem, parada, os dias pesam, as pessoas pesam, e o peso é demais, me joga no chão, mas não não foi no chão que parei, estou de pé, andando por um caminho claro, uma trilha, que me leva a felicidade que é sonhada por mim, é o meu caminho, entende?, as vezes eu divido ele com os outros, as vezes passo por outros caminhos, atalhos, prolongamentos, eu tento, caminho solitário é triste, mas ninguém divide o mesmo caminho pra sempre, ninguém quer chegar no mesmo lugar, respeito isso, respeito os seres viventes e suas diferenças, só peço que parem de arrastar correntes ao meu lado, pois hoje, eu ando com asas nos pés, vê-los presos fere a minha liberdade, não tentem cortar minhas asas, eu lutei por elas, são a minha escolha, a minha verdade, meu caminho é leve, livre, as correntes só destroem a beleza da vida, elas prendem, livre-se delas, e sinta o vento no rosto, nos cabelos, o sangue a correr nas veias, liberdade, ainda que tardia.

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