terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sobre a autora:


Analisando a minha breve porém consistente existência, eu digo que sou clichê, e subproduto, sou mero resultado da soma de várias influências, e que também influencio, sou viciada e viciante, constante inconstancia, e a mais independente das dependências, menina-mulher, apaixonante e apaixonada, não quero viver de ódio nem morrer de amor, sou sincera, e pura, quando me convêm, amo minha família na qual incluo meus amigos, os de verdade aquela família que me permiti escolher, faço a minha arte nela morro e renasço ao mesmo tempo todos os dias, e sobre todas as coisas eu amo, amor incondicional daqueles que falam os poetas e gritam os apaixonados, que hipnotizam os adolescentes e que fazem sorrir os velhinhos, amor a vida, e a tudo que veio com ela alêm disso não me preocupo muito com o futuro, sei que um dia ele chega, e junto com ele todas as outras coisas, não reclamo demais, isso só envelhece, dou pelo menos um sorriso sincero por dia, pra esquecer as maldades do mundo e lavar minha alma, gosto de conversas longas, e interessantes, de filmes e de histórias fortes, de musicas que falam de realidade, eu sou chocolatra e amo tudo que vem da Itália, eu espero demais das pessoas e vivo me ferrando por isso, mas prefiro assim, do que ficar indiferente e não sentir, sou de carne e osso, pelo, pele e nervos, sou animal, e sigo meus instintos, até demais as vezes, odeio comida muito quente e gente muito fria, amo viajar mais o melhor mesmo é voltar pra casa, pro colo da minha mãe, e pro café da minha avó, o tempo me convenceu de que as pequenas coisas fazem a diferença e eu guardo tudo que posso na memória só pra poder rir sozinha antes de dormir, existem pessoas inesquecíveis, e gente que merece ser esquecida, cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é, algumas pessoas não gostam de mim, eu não me incomodo com isso, não é possível agradar a todos, alguns são para poucos e bons. Por fim esta aí um pouquinho de mim, essa doce burguesinha da zona sul, que pode não saber o que quer mas sabe muito bem o que não quer, (e portanto não perde tempo).


eu sou da geração do disbunde,e da tribo do abraço. ;)

(Texto de 2006, válido até hoje)

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